Paulo Morel é um fotógrafo renomado. Passava grande número das suas noites em festas da alta sociedade carioca, bebendo, se drogando e transando com toda sorte de mulheres. Paulo Morel tinha muitas namoradas ao mesmo tempo e fundou uma sociedade poliamorosa quando esse termo sequer existia.
Frequentavam a casa de Paulo Morel quatro mulheres, cada uma com sua personalidade, jeito de amar, de transar e de viver: (i) Elisa, socialite, mulher mais velha e refinada , (ii) Ismênia, artista, pintora naïve, caso antigo de flerte de Paulo, (iii) Carmem, garota de programa, moça simples do interior que se viu sem alternativas à prostituição e leva o filho para a casa poliamorosa e (iv) Joana, jovem, desenvolta, filha de um embaixador, da alta sociedade carioca. Naquela casa, todos sabiam e ouviam as aventuras de Morel e Joana no BDSM, que às vezes parecia passar dos limites. Os gritos, gemidos e hematomas eram frequentes.
Frequentavam a casa de Paulo Morel quatro mulheres, cada uma com sua personalidade, jeito de amar, de transar e de viver: (i) Elisa, socialite, mulher mais velha e refinada , (ii) Ismênia, artista, pintora naïve, caso antigo de flerte de Paulo, (iii) Carmem, garota de programa, moça simples do interior que se viu sem alternativas à prostituição e leva o filho para a casa poliamorosa e (iv) Joana, jovem, desenvolta, filha de um embaixador, da alta sociedade carioca. Naquela casa, todos sabiam e ouviam as aventuras de Morel e Joana no BDSM, que às vezes parecia passar dos limites. Os gritos, gemidos e hematomas eram frequentes.
Uma manhã, Joana aparece morta na praia. Espancada até a morte. Foi Morel?
Paulo de Morais está preso. Injustamente, segundo o próprio. Com a ajuda de Vilela, um escritor e ex-policial, Paulo narra e escreve um livro sobre sua história, visando esclarecer os fatos. Mas os fatos parecem confusos, contraditórios e incompletos. Vilela está de saco cheio do Morel. Seu tino policial grita para que ele investigue por si próprio o que aconteceu. Seria ele realmente inocente? De testemunha, só havia mesmo a memória entorpecida de Morel.
O Caso Morel foi o o primeiro romance que Rubem Fonseca escreveu e primeiro o seu primeiro livro que li. Meu pai é muito fã do Rubem Fonseca e me senti impelida a ler, tentar compreender o fascínio e e compartilhar desse sentimento. Mas, no geral, achei uma leitura difícil, muito difícil. O narrador da história se alterna o tempo todo entre o narrador externo e o próprio Paulo, que narra sua história para Vilela. A história tem muitas cenas de violência, humilhação e sexo. Os personagens são confusos, como os seres humanos também podem ser em momentos de desorientação. Compreendo o valor da obra e do estilo literário, cru, jogando verdades e hipocrisias na nossa cara, mas não é o tipo de leitura que eu costumo buscar.
Vou dar outra chance ao Rubem em algum outro título. Talvez eu tenha dado azar, ou talvez eu descubra que não goste do seu estilo mesmo.
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