Quatro jovens universitários na Alemanha vão passar as férias acampando numa floresta na Rússia. Em meio a um clima descontraído entre Sharie, Piero, Raphael e Sttela, e com uma leve tensão amorosa pairando no ar, Sharie é subitamente picada por uma libélula azul logo no primeiro dia de aventura. Biólogos, logo os jovens estranharam tudo: libélula azul? Libélula picando pessoas? Em meio a uma piora drástica no quadro de saúde de Sharie, consegue-se o telefone de um pesquisador inglês que coincidentemente estava na Rússia, que logo os ajudam com um helicóptero e uma internação compulsiva no hospital mais próximo.
Aos poucos, Sharie vai passando por processos biólogicos estranhos e se transformando numa libélula humana. Pairam agora as dúvidas: que libélula era aquela? Ela era natural? Como um inseto pode ter a capacidade de modificar o DNA humano? E, mais importante, é possível utilizar esse conhecimento de forma bélica?
Gostei da escrita da Rebekah, o texto tem fluidez e as idas e vindas no tempo na história foram bem construídas, o que deu dinamismo para a leitura. Eu só questiono algumas escolhas não convencionais da autora: os quatro jovens moram na Alemanha, mas dois deles são ingleses, e a história se passa na Rússia, mas Alemanha e Inglaterra não são locações que desempenham grande importância na história, o que, para mim, poderia ter sido simplificado. Outra questão é a descrição dos personagens: dois deles são um casal de irmãos gêmeos, mas as características físicas dos irmãos gêmeos não são coincidentes. Então a ruiva é irmã do loiro, e o ruivo é irmão da morena. Isso me trouxe uma dificuldade extra de conseguir dar cara e nome para os jovens e me fez me sentir um pouco de fora de tudo que estava acontecendo.
Fora isso, é um livro que você começa a ler e não consegue mais parar, passando por cima de pequenos furos ou deus ex machina. É divertido, descontraído, e dá a impressão de que você está assistindo um gostoso filme de sessão da tarde.
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