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quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A Viagem de Théo - Catherine Clément

Théo é um adolescente francês de 14 anos filho de um francês e uma grega, que sempre demonstrou uma fragilidade além da média. O curioso é que mesmo tendo o nome de Théodore (que significa presente de Deus), Théo cresceu sem absolutamente nenhuma educação religiosa (seu pai era ateu convicto e detestava o catolicismo) e, tudo que sabia a respeito de religiões antigas e mitologia foi aprendido por conta própria ou inserido na sua cabeça por meio de sua vó materna grega, Théano.

A mãe desconfiava de que ele tinha algo errado, mas não sabia o que era. Até o dia que ele desmaia e os exames médicos confirmam: está gravemente doente. Em nenhum momento a autora explicitamente fala qual doença ele tem mas, analisando os sintomas e sinais, fica claro que ele tem leucemia. O caso é grave e aparentemente os médicos o deram pouco tempo de vida.

Entre o desespero da mãe e a austeridade do pai, surge Tia Marthe (irmã do pai), uma milionária viúva excêntrica extremamente viajada, que resolve levar o sobrinho para aproveitar o pouco tempo que o resta de vida viajando ao redor do mundo para aprofundar seus conhecimentos em religião e, quem sabe, desenvolver um pouco de fé.

Théo deixa sua namorada africana Fatou em Paris e sai com Tia Marthe rumo a uma viagem incrível por uma infinidade de países. Em cada local que visita, Théo conhece uma religião e se aprofunda naquelas já conhecidas. Também aproveita a viagem para fazer toda sorte de tratamentos medicinais alternativos, porém sempre realizando as paradas estratégicas em hospitais para fazer os exames e verificar o estado de sua saúde, conforme exigido por sua mãe. Dentre um dos países conhecidos, temos o Brasil. É retratado até bem, mas com uma ponta de preconceito por parte da tia francesa. Contudo, um brasileiro acaba por ganhar até um papel importante na trama.

Este livro é bastante extenso e exige uma certa força de vontade para lê-lo! São 614 páginas de um trabalho realmente muito bem feito e muito bem traduzido e que deve ter demandado à autora uns bons anos de estudo profundo em religiões.

O livro é tão rico de informações e detalhes que pode se tornar pesado e dificultoso de ler. Comecei a ler no final de 2012. Quando cheguei à Índia e seus 300 milhões de deuses, fui perdendo o interesse aos poucos e quando vi não tocava mais no livro havia 6 meses. Simplesmente empaquei. No final de 2013 resolvi dar mais uma chance ao livro e recomeçar do zero, desde o princípio, porém com outro objetivo na cabeça. Agora o objetivo seria não o de tentar absorver todas as informações que nos são oferecidas (É IMPOSSÍVEL), mas sim de aumentar um pouco a minha cultura geral. Desta vez a leitura fluiu de forma bem mais rápida, porém ainda me tomou 3 meses inteiros.

Se recomendo? Bom, se você se interessa por religiões como um estudioso e tem uma paciência um pouco mais exercitada para ler um livro tão extenso, sim! Porém, se você quer apenas um livro para uma leitura descompromissada e distrativa, sugiro procurar outro título...

1 comentários:

petuniaemarcia disse... [Responder comentário]

Eu amei esse livro.
Li ele ha muito tempo atras, mas nao me lembrava mais do nome.
Jogando no Google achei seu site e a descricao do livro.
Obrigada!
:)

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