A história desse livro começa mais ou menos assim: Savannah, uma menina proveniente da família perfeita, estudante universitária de Educação Especial, com futuro promissor e, claro, dona de uma beleza ingênua e arrebatadora conhece John, jovem que costumava ser rebelde na adolescência, filho de um pai solteiro com problemas de relacionamento e que se alistou no exército para procurar um sentido na sua vida.
Os dois se conhecem na cidade natal de John, enquanto ele estava na sua licença militar e ela passava o verão com um grupo de jovens da igreja construindo casas para os desabrigados. Nas duas semanas que passam juntos, os dois se apaixonam perdidamente e creem ter encontrado o amor de suas vidas.
Os dois decidem, então, encarar um relacionamento à distância pelo resto do serviço militar de John. Ele servindo na Alemanha por mais um ano e ela estudando no interior da Carolina do Norte. Porém, neste meio tempo, os edifícios do World Trade Center são atingidos pelo ataque terrorista de Bin Laden, o que muda completamente o final dessa história de amor que seria previsível e feliz.
Bom, enquanto lia o começo do livro, absorvendo as características de Savannah e John, percebia uma certa semelhança com outro romance muito conhecido por sua adaptação no cinema "Um Amor Para Recordar". Savannah é simplesmente uma versão menos carola de Jamie Sullivan, e John, uma versão menos rebelde de Landon Carter.
Só mais tarde descobri que Nicholas Sparks era o autor de ambas as obras, além de assinar outro romance adaptado para o cinema "O Diário de Uma Paixão". Não posso deixar de dizer que autores assim perdem muitos pontos comigo. É como se só conseguissem escrever a mesma história, com nomes e contextos diferentes, mas seguindo sempre o mesmo padrão, ao melhor estilo Dan Brown.
Vale adicionar que a adaptação para o cinema segue um rumo um pouco diferente do livro (eu pessoalmente prefiri o final do filme) e que provavelmente os homens não vão se identificar muito com o livro. Romântico demais até pra mim.
1 comentários:
Sempre que eu vejo esse livro para vender eu acho que algo nele me parece autoajuda enrustido, sabe? Tipo um Paulo Coelho. Não é, não?
Enfim, quase comprei várias vezes, mas Sparks ainda não me convenceu.
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