Este livro é considerado um clássico da narrativa geopolítica sul-americana e não é à toa. Ao longo de suas muitas páginas (por volta de 400, a depender da edição), são contextualizados diversos exemplos de imperialismo contra os sul americanos na história, desde a época das colonizações pelos europeus até o momento em que o livro foi escrito, na década de 1970. Aliada aos fatos, a narrativa bastante dramática (escrita com o fígado) de Galeano nos causa revolta, por meio dos relatos de como nações mais poderosas desde sempre vêm ditando à América Latina (e, com certeza, à África) quais países, se, quando, como e em que área irão se desenvolver, sempre na intenção de servir aos interesses dos imperialistas, e nos faz refletir como ainda nos dia de hoje continuamos a ser explorados pelo novo imperialismo. Além disso, abre os olhos para o nosso papel, como brasileiros, de imperialistas dos nossos irmãos latino-americanos.
Não é uma leitura agradável. Além de revoltante, ele ainda é um livro um pouco maçante em um trecho ou outro. Contudo, considero essa leitura quase obrigatória para os latino americanos. Com certeza é uma boa pedida para dar de presente àquele seu amigo ou parente com aquela síndrome de vira-lata latente, que não consegue entender por que aqui no Brasil e na América Latina nada vai para frente e parece que estamos sempre parados no lugar. Não é uma impressão. Existe um motivo e ele está muito bem explícito neste livro.
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