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sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Os Cinco Convites - Frank Ostaseski

Frank Ostaseski é professor de budismo e dedicou sua vida aos  cuidados paliativos no Zen Hospice Project, uma casa de repouso fundada por ele cujo objetivo é deixar o paciente não recuperável o mais confortável possível. Convivendo diariamente com a morte por mais de 30 anos, observando-a em diversas circunstâncias, o autor refletiu e filosofou a respeito do que morte tem a nos ensinar, e nos faz cinco convites para viver de forma mais plena e com significados, sem precisar encarar a morte de frente para isso: 

(1) Não espere: não deixe para fazer o que se deseja depois. Talvez não haja depois, talvez depois você não tenha capacidades físicas ou mentais de realizar.
(2) Aceite tudo, não rejeite nada: a vida não é justa ou injusta, ela apenas é. Aceitar como as coisas são ajuda a lidar com elas com menor sofrimento.
(3) Traga tudo de si para a experiência: não negue sua humanidade. Empregue suas qualidades e "defeitos" no que você faz.
(4) Encontre um lugar de descanso no meio de tudo: Não espere para descansar "quando tudo isso tiver terminado", "quando eu tiver terminado a faculdade", "quando essa maré do trabalho mudar". Descanse agora.
(5) Cultive o não saber: para além do conhecimento técnico, começar todas as experiências com a humildade do não saber, abre portas para muito mais aprendizados.

Minha história com esse livro é curiosa. Passeando despretensiosamente pela Livraria Saraiva nos tempos pré-pandemia, esse livro me chamou a atenção num bolo de livros em promoção por R$10,00. Levei totalmente no escuro, sem nem ler as orelhas ou a contracapa. Gostei das cores, do título e do subtítulo. 

Nem imaginei que era um livro de autoajuda, achei que era um thriller com assassinatos (kkkk). Eu, que tinha um enorme preconceito com o gênero, mudei de opinião ao ler essa obra. Ao contrário de outros livros de autoajuda que li por aí, o Frank não está em um pedestal contando vantagem. Muito pelo contrário, ele repetidamente reitera o quanto esses ensinamentos são difíceis e ele mesmo precisa fazer esforços conscientes para não deixá-los escapar. Também conta das vezes que, mesmo sabendo tudo isso, agiu de forma completamente contrária a que prega, provando mais um vez que é muito mais fácil falar do que fazer, principalmente quando você está emocionalmente envolvido com as situações.
 
Esse realmente é um bom livro, cheio de filosofias e capaz de mudar hábitos.

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