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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Rumo ao farol - Virginia Woolf

Geralmente há um impasse na hora de escolher o próximo livro a ser lido. Eu costumo procurar opostos, e ler o livro mais diferente possível do que eu li anteriormente. Para quem lê muito, isso fica cada vez mais difícil, já que o tempo entre um livro e outro é pequeno demais para se esquecer dele. Por isso, Virginia Woolf.

Virginia Woolf provavelmente é diferente de tudo o que você tem lido nos últimos meses e com certeza vai dar aquela bagunçada no cérebro de quem já está cansado de ler “mais do mesmo”. Rumo ao Farol foi o meu primeiro Woolf, e não será o último. Na obra, uma família com alguns amigos esperam pacientemente um tempo bom em sua casa de praia para que possam pegar o barco e visitar o tal farol. Simples assim. A história, propriamente dita, não acontece entre os personagens, mas dentro da cabeça de cada um, o que foi chamado de “fluxo de consciência”.

A autora faz com que você conheça cada pessoa dentro da casa melhor do que você mesmo, e se identifique com um, dois, ou todos eles. Em pouco tempo, você nem vai perceber que, na verdade, não está acontecendo absolutamente nada que valha notação durante o livro inteiro. Um jantar é servido, algumas pessoas se atrasam, outras vão dormir, mas dentro da cabeça dos personagens, um rebuliço total.

Para os que resolverem se aventurar, recomendo não ler nenhuma sinopse mais avançada do livro. Eu nunca leio, mas dessa vez me peguei lendo a orelha do livro (Edição Biblioteca Globo), o que me contou um acontecimento crucial do livro e, para completar, contou o último parágrafo. Sim, o último parágrafo da história inteira está na orelha – NUNCA leiam as orelhas antes do livro.

Virgínia se matou em 1941, se afogando no Rio Ouse tendo certeza de que estava ficando louca. Ela também foi representada no filme As Horas. A loucura presente no livro, no entanto é totalmente válida.

“As mulheres, durante séculos, serviram de espelho aos homens por possuírem o poder mágico e delicioso de refletirem uma imagem do homem duas vezes maior que o natural” (Virginia Woolf)

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