Stieg Larsson é provavelmente um dos grandes autores de thriller da nossa era. Ou foi. Logo após escrever uma trilogia de livros que deixa muito escritor velho de guerra no chinelo, o escritor sueco morreu aos 50 anos de parada cardíaca, em 2004. Essa é a pior parte dos livros de Larsson, saber que não vamos ler outros.
“Os homens que não amavam as mulheres” (The girl with the dragon tattoo, 2006) é o primeiro volume da série, que mistura investigação com um pouco de noir e sadismo. Mikael Blomkvist é um jornalista que acaba de sair (mal) de um processo por conta de uma reportagem onde denuncia um grande nome da economia sueca. Lisbeth Salander (the girl with the dragon tattoo) é uma hacker investigadora declarada juridicamente incapaz que acaba cruzando com uma nova investigação de Blomkvist.
Falando assim parece bobo, mas a escrita de Larsson não deixa que o livro dure na sua cabeceira por mais de duas semanas. Estourando. Os outros dois volumes são “A menina que brincava com fogo” e “A rainha do castelo de ar”, que prometem ser tão bons quanto ou melhores (estou no final do segundo volume).
Ironicamente, o autor se parece muito com Blomkvist, o que nunca vamos saber se foi mesmo autobiográfico ou não. Ele também era jornalista, responsável por uma revista sueca chamada Expo, que denunciava neofascistas no país. Recebeu muitas ameaças de morte, mas morreu em casa logo após entregar os últimos originais do livro. Bota noir nisso.
Qual foi a minha surpresa, enquanto buscava uma foto da capa para colocar no post, quando descobri uma foto que se parecia muito com Lisbeth e o Mikael que eu imaginei. Cliquei e descobri que um filme já foi lançado na Suécia em fevereiro deste ano. Realmente, o livro é feito para virar roteiro de cinema, mas achei as páginas menos sombrias e mais investigadoras do que o trailer fez parecer.
Quem quiser conferir, segue o trailer (em sueco), o poster do filme, e o site oficial da trilogia.
2 comentários:
Gostei da estreia, Carorrr... =D
A trilogia toda é boa. Os personagem são cativantes e o suspense nos prende do início ao fim, tanto no primeiro livro, onde há um desfecho, quanto nos outro dois, que são sequencia da mesma história. Para quem gosta de suspense policial, indico o autor Michael Connely: "Correntezas da Maldade", "Echo Park" e muitos outros.
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