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quinta-feira, 25 de outubro de 2007

O Guia do Mochileiro das Galáxias - Douglas Adams

Bom, o Bob pediu uma ajuda aqui com esse blog. Como eu tenho memória de ameba, só vou poder escrever sobre os livros que acabaram de ser lidos, pois do resto eu só lembro a trama mesmo. Nem o nome dos personagens eu lembro.

Mas o livro em questão é um dos meus preferidos e eu já o li 4 vezes. E continuo rindo das mesmas piadas. Então por obrigação eu tenho que saber pelo menos os nomes dos personagens. Vou falar sobre O Guia do Mochileiro das Galáxias.

Para as pessoas que viram o filme e torceram o nariz logo que eu anunciei o nome do livro, um recado: o filme é uma bosta! Tá, eu ri, mas só pq eu li o livro e entendia as piadas. Quem não leu o livro não entende lhufas.

Mas como isso aqui não é um blog sobre filmes, e sim sobre livros, continuarei.

Tudo acontece quando Arthur Dent um dia acorda e percebe que irão demolir sua casa pra construir uma via expressa que passaria por ela. Resolve protestar contra a falta de informação que teve a respeito do destino da sua própria casa e se põe deitado na frente de todos os tratores por algumas horas. Mas só mesmo a genialidade e excentricidade de seu amigo Ford Prefect o fazem sair dali pra algum motivo dito maior. Nesse momento, Arthur descobre que Ford é um alienígena e que os Vogons irão destruir a Terra pra construção de uma via expressa hiperespacial que passaria por aquele ponto.

Ford e Arthur conseguem sair da Terra pegando carona numa nave Vogon e daí começa toda a história e aventuras que eles irão passar.

Mas calma, leitor, esse livro não é infantil muito menos imbecil. Na verdade, a história em si é o que menos importa. O que me entretém ao máximo é que Douglas Adams (o autor) consegue transformar cada parágrafo num contingente absoluto de ironias e gozações com o comportamente humano (traduzindo: humor britânico de primeiríssima). No começo você pode até se confundir com tantos nomes de galáxias e planetas e povos e etc, todos bizarríssimos! Mas aí você faz como eu e ignora-os. Os nomes não têm importâncioa alguma, tal como a história.

Aconselho a todo mundo que gosta de um humor sem escrúpulos e também não faz muita questão do que chamamos de "moral e bons costumes". Excelente!

Agora eu vou reler o resto da coleção (+ 4 livros), com licença.

3 comentários:

Carol Jardim disse... [Responder comentário]

Ok, agora que eu estou quase terminando o quarto livro, acho que já posso começar a dizer... ok, realmente não é um livro infantil como eu imaginava. Mas só porque crianças não são boas com palavras feias e física. Algumas piadas são realmente boas e ele vale a pena por elas. Outras são realmente forçadas e dá vontade de você não terminar o livro só por ter encontrado uma dessas pelo caminho.

Alguém mais achou o livro e os personagens a cara do Futurama? (o que não é ruim, porque eu gosto do Futurama)

De qualquer forma, ele conseguiu não ficar entre os piores livros que eu já li (o que era o meu medo desde o começo), mas definitivamente não está entre os cinquenta melhores que eu já li.

Quatro vezes é demais, Raquel.

Mas valeu a experiência! ;) Ainda mais comprando todos os volumes pelo preço de um (alguém me explica porque todos os livros ainda não têm uma versão paper back? eu leio no metrô, caramba, eu gosto que eles sejam leves!)


Me empolguei.

Jacques disse... [Responder comentário]

Muito falam desse livro e da série completa, mas ainda não tive oportunidade de ler.
O ridículo Dia da Toalha tem a ver com ele, o que me faz não olhá-lo com bons olhos.
Mas se tem piadas boas então tudo bem, deve valer a pena.
Valeu.

http://www.fantasticocenario.com.br

Pedro Dal Bó disse... [Responder comentário]

@Jacques,

Não vejo o "Dia da Toalha" como um evento ridículo.

É uma homenagem ao criador de uma série de livros que marcou época e é referência para uma geração inteira.

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