O Velho e o Mar - Ernest Hemingway

O Velho e o Mar foi o primeiro livo do Hemingway que eu li, e permanece como único até o momento. É um livro bastante pequeno, com menos de 100 páginas, então vou tentar não fazer que nem o infeliz que escreveu a orelha do livro da edição d'O Globo e simplesmente CONTOU O FINAL DA HISTORIA!! Quem faz uma coisa dessas não tem amor no coração. Deus perdoe essas pessoas ruins.

O livro se passa em Cuba, onde o autor morava quando escreveu a história de Santiago, um velho pescador que se encontrava numa baita maré de azar. Ia dia, vinha dia, Santiago voltava de suas pescarias com o barco sempre vazio. A comunidade pesqueira, muito supersticiosa, começou a se afastar do velho, com medo de que sua má sorte fosse contagiar a todos. Como vivia do que pescava, Santiago foi aos poucos definhando de fome e de solidão, apenas brevemente acalmada por seu jovem amigo Manolin.

Foi quando numa manhã despretensiosa, depois que já havia perdido as esperanças, Santiago fisgou o maior marlim que já vira na vida. O peixe era descomunal e começou a travar uma batalha ferrenha pela vida com Santiago, o arrastando para muito longe da costa e o fazendo sofrer com feridas nas costas e nas mãos decorrentes da batalha. O final eu não vou contar, pois tenho caráter. 

Sobre o autor, sempre me falaram do Hemingway e de como a sua escrita era diferente. E realmente é. Ele conta a história como uma naturalidade quase infantil. A mim, não agradou, achei um pouco descuidada aqui e ali. Os diálogos me soaram bastante artificiais. No geral, achei um livro chatinho, mas como tinha poucas páginas, terminei pois não ia perder muito tempo na história.